Cúpula do G20 Social- Rio de Janeiro

O G20 Social, que antecedeu a cúpula dos chefes de Estado e de governo. O objetivo da cúpula social é ampliar a participação de agentes não governamentais nos processos decisórios e dar voz às reivindicações da população. O evento marcou a participação de várias autoridades e pessoas comuns, na oportunidade o diretor de relações internacionais, da CCDIBC , Câmara de Cómercio Desenvolvimento Internacional Brasil – China  o Sr Marcelo Luis Besteti, esteve presente no evento e acompanhou diversos painéis , na qual foram abordados diversos temas.

O ponto alto do G20 Social foi a Cúpula Social, que ocorreu nos dias 14 e 16 de novembro de 2024, às vésperas da Cúpula de Líderes do G20, as duas no Rio de Janeiro. A Cúpula Social foi palco de trabalhos desenvolvidos ao longo de quase um ano pela sociedade civil e movimentos sociais, um panorama rico da troca de experiências entre agentes não–governamentais que, certamente, mostrarão novos caminhos para a construção de políticas que reflitam valores como justiça social, econômica e ambiental e a luta pela redução de todo tipo de desigualdade.

A Cúpula Social foi uma confluência social, política e cultural antecedendo a Cúpula de Líderes que marcou a cartografia do G20 e a participação popular. foram esperadas cerca de 50 mil pessoas, de todos os cantos do Brasil e do mundo, em um encontro com o povo e pelo povo, com respeito às autonomias de pauta e aos espaços autogestionados.

O G20 Social foi anunciado pelo presidente Lula na 18ª Cúpula de Chefes de Governo e Estado do G20, em Nova Délhi, na Índia, quando o Brasil assumiu simbolicamente a presidência do bloco.

O objetivo do G20 Social é ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20, que durante a presidência brasileira tem por lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”.

Como um país plural, diverso e com autoridade para tratar de questões fundamentais, como a mudança climática e combate à fome e à pobreza, o G20 Social garante espaço para as diferentes vozes, lutas e reivindicações das populações e dos agentes não-governamentais dos países que compõem as maiores economias do mundo. Assim, o G20 Social pretende que as colaborações da sociedade civil sejam analisadas e, no que couber e houver consenso, incorporadas à Declaração de Líderes.

Os 13 grupos de engajamento que fizeram parte do G20 Social são: C20 (sociedade civil); T20 (think tanks); Y20 (juventude); W20 (mulheres); L20 (trabalho); U20 (cidades); B20 (business); S20 (ciências); Startup20 (startups); P20 (parlamentos); SAI20 (tribunais de contas); e os mais novos J20 (cortes supremas) e O20 (oceanos).Além das atividades desenvolvidas pelos 13 grupos de engajamento, o G20 Social também incluiu pela primeira vez encontros entre as trilhas política (Trilha de Sherpas), financeira (Trilha de Finanças) e os grupos de engajamento.

Dando continuidade a esse processo de participação social, a presidência brasileira, através da Secretaria Geral da Presidência da República, de maneira inédita, convidou os movimentos sociais de base histórica nacional para construção dos processos. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB); a Associação Brasileira Organizações Não Governamentais (Abong); a Central Única dos Trabalhadores (CUT); a Coalizão Negra por Direitos; a Marcha Mundial das Mulheres (MMM); Central Única das Favelas (CUFA) e o Movimento de Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) integram o comitê organizador da Cúpula Social do G20, dando as cores e os prismas das lutas populares brasileiras ao globo.