China compartilhará experiências no tratamento de pacientes críticos do COVID-19

O último paciente em estado crítico com infecção do novo coronavírus em Wuhan foi curado nesta sexta-feira (24). Ao conceder uma entrevista exclusiva do Grupo de Mídia da China (CMG, sigla em inglês), o diretor da Comissão Nacional de Saúde da China, Ma Xiaowei, declarou que a China está disposta a compartilhar com o mundo as experiências preciosas no tratamento de pacientes críticos do COVID-19.

O maior número de casos em estado crítico nos hospitais de Wuhan atingiu 9.689 no dia 19 de fevereiro. A taxa de cura acumulada dos doentes foi de 92,2%. A proporção de pacientes graves que foram curados também chegou a 88,9%. Neste processo, a China resumiu as experiências de tratamento dos casos críticos de coronavírus, incluindo o estabelecimento de um sistema eficaz de gestão médica, a mobilização dos profissionais da saúde e a combinação de tratamento médico e enfermagem.

Segundo Ma Xiaowei, a China estabeleceu uma série de mecanismos para garantir o tratamento de pacientes como, por exemplo, os sistemas de relatório de 24 horas, discussão de casos de óbitos, consulta conjunta de especialistas e gestão de enfermagem.

No âmbito de tratamento, os profissionais da saúde chineses também aplicaram muitas medidas eficientes. Eles combinaram as medicinas básica e clínica e realizaram anatomia patológica, de forma a conhecer onde o coronavírus invade o corpo. Os médicos dos departamentos de medicina intensiva e respiratória, circulação e imunização sanguínea realizaram várias vezes consultas remotas. A China também presta muita atenção à integração do tratamento médico e enfermagem, o que é de grande importância para os pacientes críticos. Além disso, o país também estabeleceu um processo padrão e sistema de avaliação para garantir que os serviços de tratamento alcancem o nível nacional.

Tradução: Zhao Yan

Edição: Gabriela Nascimento

Fonte: CRI

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