02/10/2025

Delegação político-empresarial do Estado do Amapá realiza visita de retorno à CCDIBC para aprofundar a cooperação sino-brasileira em capacidade produtiva, indústria e comércio

No dia 24 de setembro, horário local, a Câmara de Comércio de Desenvolvimento Internacional Brasil-China (CCDIBC) realizou uma reunião na sede da entidade em São Paulo, recebendo calorosamente a delegação político-empresarial do Brasil, liderada pelo deputado estadual do Amapá, Jesus Pontes. As duas partes conduziram diálogos profundos e frutíferos sobre a promoção da cooperação em múltiplas dimensões, incluindo infraestrutura, investimentos, capacidade produtiva, engenharia e comércio, especialmente envolvendo as regiões Norte e Nordeste do Brasil. A recepção foi conduzida pelo vice-presidente da Câmara, Sr. Levi Martins.

A delegação de representantes do governo e do setor empresarial do Brasil contemplou áreas como governo, comércio exterior e infraestrutura. Os integrantes foram:

  1. Deputado estadual do Amapá, Jesus Pontes
  2. Representante do governador do Amapá, Ana Paula Carvalho
  3. Presidente da Way Comércio, Isaqueu Júnior
  4. Representante da Odebrecht Engenharia, advogado Marcos Igaki
  5. Presidente da Inteligente Energia, Andrea Velozo
  6. Diretor-geral da Mercure Importação e Exportação, Alexandre Serpa

O presidente da CCDIBC, Sr. Fabio Hu, expressou calorosas boas-vindas à delegação, agradecendo ao governo do Amapá por ter recebido a comitiva da CCDIBC no mês passado em Macapá, capital do estado, e por testemunhar o momento histórico da chegada do primeiro navio cargueiro chinês ao Porto de Macapá. Ele ressaltou que, com esta visita de retorno do governo do Amapá, a Câmara continuará a desempenhar seu papel de ponte para atrair mais empresas chinesas a cooperar com o governo e as empresas brasileiras, ampliando os investimentos e a construção em infraestrutura no Brasil, especialmente no Amapá.

O deputado Jesus Pontes destacou que a China é o maior parceiro de comércio exterior e investimentos de 16 estados brasileiros, incluindo o Amapá. Ele ressaltou que as economias da China e do Brasil são altamente complementares e que há um vasto espaço de cooperação nos setores de agricultura, comércio, energia e infraestrutura. A chegada do primeiro navio chinês ao porto abriu um novo capítulo na parceria entre empresas chinesas e brasileiras. Ele espera que a Câmara e as empresas chinesas aprofundem ainda mais a pesquisa e o desenvolvimento de investimentos nesta terra promissora do Amapá.

O presidente da Way Comércio, Isaqueu Júnior, e o diretor-geral da Mercure Importação e Exportação, Alexandre Serpa, abordaram, sob a perspectiva da logística comercial, a importância do crescimento contínuo do comércio bilateral e da facilitação do processo alfandegário por meio do comércio eletrônico transfronteiriço e da criação de canais de desembaraço rápido. Também analisaram os desafios decorrentes do aumento dos custos logísticos e da intensificação da concorrência no mercado.

O responsável pela China Gezhouba Group Corporation (CGGC) Brasil, Shang Zhipeng, juntamente com o representante da Odebrecht Engenharia, advogado Marcos Igaki, discutiram, sob a ótica da contratação de obras de infraestrutura, investimentos, financiamento e ambiente jurídico, os modelos e canais de cooperação entre empresas chinesas e brasileiras no desenvolvimento local. Ressaltaram também as novas oportunidades de cooperação atuais e futuras, esperando que, com base nas vantagens de ambos os países, seja possível expandir continuamente a cooperação em capacidade produtiva.

A reunião ocorreu em um clima cordial e amistoso. Todas as partes reconheceram o enorme potencial da parceria sino-brasileira e manifestaram a disposição de continuar a aprofundar a comunicação e a expandir os espaços de cooperação, modernizar os modelos de negócios e impulsionar a cooperação sino-brasileira para novos patamares. O objetivo é contribuir, com esforços conjuntos de governos, empresas e câmaras de comércio, para a construção de uma comunidade de destino comum entre China e Brasil e para o avanço pragmático da cooperação Sul-Sul.