Existe uma militância que se originou do PT e que reconhece em Lula não só o operário inspirador e mentor da criação do Partido dos Trabalhadores, mas também como o homem que acumulou em sua trajetória experiência com conhecimento profundo sobre os problemas e soluções para o Brasil, conquistando a confiança de milhões de brasileiros, milhões de eleitores, petistas ou não, que hoje abraçam a causa de Lula candidato à presidência. As pesquisas confirmam Lula como a maior liderança para aglutinar a esquerda, resolver as crises política e econômica e pacificar o país promovendo novamente crescimento e progresso.
São esses milhões de brasileiros, que saíram do anonimato através das pesquisas de intenção de votos para as eleições 2018 para presidente, que queremos representar, bem como a nós, por meio deste manifesto como militantes da candidatura Lula convocando a todos, que por ventura não tenham ainda prestado atenção nas declarações de Ciro Ferreira Gomes, que prestem atenção. O alerta é no sentido de que nos parece ser uma campanha enganadora, equivocada e desastrada, para aglutinar a esquerda em torno de Ciro.
O político Ciro, que nos primeiros momentos do golpe de 2016 ganhou espaço na mídia por manifestar repúdio ao golpe e aos ataques infundados à então presidenta Dilma, mostra sua capacidade em metamorfosear-se de esquerda progressista. Dono de reconhecida eloquência ao falar, Ciro destaca orgulhoso sua formação na Universidade de Harvard. Nada mais estéril, diante de um operário que levou o Brasil à 6ª maior potência mundial e é reconhecido no mundo todo por sua capacidade de governar e por seus mais de 40 anos dedicados às causas coletivas que sempre visaram dignidade ao trabalhador e justiça social ao povo em geral. Por sorte, hoje o povo sabe distinguir o realizar do discursar. Os dois mandatos de Lula e sua popularidade registrada até os dias atuais colocam em segundo plano a formação em Harvard desse que nos parece pretender ser, ele sim, o salvador do Brasil. Clichê direitista disseminado para atordoar tolos.
Ciro Gomes no seu jeito de ser hostil ao Lula, que sempre o trata com respeito, assumiu o discurso de muitos políticos os quais acreditam que batendo em Lula e no PT vão angariar a simpatia da direita enrustida e indecisa. Com inúmeras trocas de partido, indo da ARENA da época da ditadura ao PDT de hoje, muitos o veem como oportunista, como “papagaio de pirata” de quem está sempre no centro das atenções, como Lula, mas que, ao mesmo tempo, não perde oportunidade para tentar desabonar Lula de forma a atrair sedutoramente os incautos indecisos. Talvez Ciro já esteja querendo garantir sua indicação pela Frente de Esquerdas. Com esse comportamento, Ciro jamais uniria o país. Para nós, enquanto Ciro não adotar atitudes de respeito ao povo que vê em Lula a maior força de esquerda e do Brasil, e enquanto não respeitar Lula e não defender abertamente o direito de Lula candidatar-se, será visto como braço neoliberal, talvez até infiltrado, o que nos faz ficar alertas. Respeitávamos a chegada de Ciro na esquerda e ponderamos sobre uma parceria. A partir de novembro de 2017 acentuaram-se ações e declarações de Ciro que foram mudando a nossa opinião. Na entrevista no dia 20 de fevereiro para a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo foi o ponto final.
O pré-candidato Ciro Gomes em entrevista para a jornalista Mônica Bergamo disse ficar zangado porque por Temer luta e “Dilma deixou o país cair na mão dessa gente sem espernear e lutar”. Por onde andou Ciro durante todo o processo de um falso impeachment enfrentado por Dilma? Vergonhosa afirmação. Elogiar Temer e chamar de lutador? Ora, “lutar” é uma coisa, outra coisa é lidar com falcatruas comprando com dinheiro público os serviçais do Congresso para que atendam suas ordens, perdoar dívidas bilionárias e milionárias, prejudicar o país para obter apoios para atender seus interesses pessoais e de poderosos, os quais querem alcançar objetivos que não são do interesse do país e de seu povo. Isso nunca poderá ser chamando de lutar. É tudo muito fácil quando se tem a proteção de todo o aparelhamento possível para fazer as falcatruas que se quer. Isso é lutar? É isso o que a sociedade espera do presidente da República? Ou espera a integridade de quem confia nas Instituições? Se as Instituições falham, quem errou não foi quem nelas confiou. Ciro não sabe o que é golpe? Ele se contradiz de forma espetacular. A presidenta eleita democraticamente muito nos honrou com a forma como enfrentou e defendeu seu mandato e como reagiu ao golpe consumado na sua primeira fase.
Gostaríamos é de ver Ciro numa situação em que nenhum órgão deste país moveu uma palha contra os absurdos do falso processo de impeachment. Qualquer cidadão entendia o que ocorria naquele processo e que a Constituição não seria respeitada. E Dilma Rousseff, íntegra e republicana, defendeu-se confiando nas Instituições do seu país. Dilma e Lula nunca agiram de modo a sequer parecer que aparelhariam as Instituições ou que agiriam com ações mais enérgicas para beneficiar seus governos ou por benefícios pessoais. Dessa forma desmontaram a imensa mentira dos irresponsáveis que durante anos fizeram parte da sociedade acreditar que o PT era uma ditadura. Apesar de entendermos que a maioria sabe que é mentira mas faz questão de dizer para prejudicar o PT e suas lideranças. Os dois presidentes do PT foram exemplarmente republicanos e proporcionaram um Estado de paz durante os seus mandatos.
Foi de deixar pasmo ouvir Ciro afirmando que é ofender a inteligência mediana do brasileiro dizer que há uma perseguição contra Lula pela mídia e um golpe. Candidato progressista que está no campo da esquerda dizendo que não foi golpe? É assombroso! Foi exibido, na noite do dia 21 de fevereiro no Festival de Berlim, o filme “O Processo” sobre o “impeachment” de Dilma. Segundo Filippo Pitanga, o filme foi “ovacionado durante o crédito final e novamente ovacionado de pé, ao chamarem a cineasta Maria Augusta Ramos à frente para debater. O documentário é uma arma de reconstrução em massa. Considerado uma das edições mais politizadas do festival e a produção brasileira deixou Berlim ‘de joelhos ao Brasil'”. Como queríamos assistir ao documentário com quem diz que não houve golpe. Para ter certeza de que foi golpe sequer precisavam aparecer depois do impeachment sacramentado, as confissões de empresários e politiqueiros admitindo compra dos deputados, quanto custou o golpe e como agiram os conspiradores e traidores, até mesmo o mais próximo de Dilma. Um disparate afirmar que não sofremos o golpe de Estado de 2016. Diante dessa afirmação mentirosa de Ciro, afirmamos que há algo a ser esclarecido sobre esse candidato que quer até contar com o eleitorado de Lula, apesar de na entrevista ter feito pouco caso, tanto de Lula, como de seu eleitorado.
Nos pareceu ver alguém de joelhos ao assistirmos Ciro muito simpático com a mídia brasileira concentrada em grandes veículos de comunicação controlados por poucas famílias. Criticando até mesmo a necessária regulação da comunicação no Brasil. Citou mídias de outros países como exemplo, inclusive a Inglaterra, ignorando que faz alguns anos que o Reino Unido teve sancionada, pela rainha Elizabeth II, a lei de médios apoiada pelos três principais partidos políticos britânicos. No Brasil, além da lei de médios é necessária a regulação econômica e o fim da absurda propriedade cruzada. É tão grave a questão das mídias, que a maioria dos brasileiros sequer sabem como realmente foram os governos progressistas de Lula e Dilma. No Brasil, todos sabem que se não passa na Globo não se fica sabendo ou não aconteceu, isso ocorre com uma boa parcela dos brasileiros da direita. A Globo pauta as demais emissoras de TV, rádios, jornais, portais de internet, e revistas. Um candidato à presidência que não apresentar em seu plano de governo uma solução para democratização das mídias e solucionar esse que é um dos maiores problemas de nossa democracia, não deve ser levado em consideração.
Na contramão dos direitos de Lula, Ciro disse: “O Brasil não pode ficar refém da candidatura do Lula”. Pelo contrário. É Lula, vítima de fraude por ser condenado num processo político sem crime, que não pode ser refém dos interesses de poucos. Lula e os milhões que querem votar nele. Ciro elogia Temer pelas falcatruas que faz, as quais chamou de luta, critica a imperiosa resistência de Dilma, e ao Lula pede para desistir antes do fim da batalha? Muito nos conforta a fibra de Lula, que desde menino não fugiu do enfrentamento nos embates, não se acovardou e não se ajoelhou. Porque valoriza todos como iguais. Com Lula muitos aprenderam que só é puxadinho de imperialistas, é serviçal ou se deixa explorar por poderosos sem reagir, que só fazem parte da república de bananas, quem não tem amor próprio e a honradez de um brasileiro consciente.
Não consideramos as críticas e ironias e até bobagens que dizem sobre ser Lula um Deus, salvador da pátria, santo, único e insubstituível e outras expressões. Só lamentamos que alguém da esquerda tenha a infelicidade de reproduzir esses bordões direitistas. Relevamos essas tentativas de fazer Lula parecer uma liderança populista, através de expressões inventadas e disseminadas pelos piores boquirrotos da direita. Sabemos a enorme diferença de um líder popular como é Lula, para os populistas como os que tentam fabricar na direita e os conhecidos do PSDB, como tentaram com Aécio, as tentativas da Globo e FHC com Huck, como fez Alckmin com Doria e como tenta ser o conspirador traidor ilegítimo que chegou ao governo através de golpe, mas nem para populista serve. E não nos esqueçamos de Fernando Collor. Lula é uma liderança popular. Nunca precisou fazer esforço e ser teatral para chamar a atenção e conquistar simpatia e respeito. Sempre lhe bastou o trabalho que desempenhou como operário, ativista sindical e político.
Entendemos que os envolvidos em diversos escândalos de todo tipo de ilícitos, unidos entre PMDB, PSDB, DEM, e outros partidos, desesperados para aniquilar o Brasil privatizando e depredando a estrutura do Estado, precisam esperar mais uns anos para tentar novamente. Assim como respeitamos o direito de candidatura de todos os candidatos que também podem esperar para disputar e eleger-se, caso Lula seja eleito na próxima eleição. Todo esse medo, esse desespero de Lula candidato e de Lula eleito, precisa ser adiado. Em alguns anos Lula não será mais candidato e poderá não ter disposição para trabalhar transferindo seus votos. Nos ocorre que um entre todos os que hoje estão aí, poderá despontar como liderança e seja como for, Lula estará naturalmente fora e a disputa será mais equilibrada.
Nesse momento precisamos de um candidato forte pra vencer a eleição e com força para governar impedindo que continuem esses que não chegam lá para trabalhar pelo Brasil e pelos brasileiros. Esses politiqueiros que servem aos grupos poderosos do grande capital que pretendem explorar a educação, a saúde e a previdência privada, explorar e entregar, a preços muito abaixo do valor, as riquezas naturais do Brasil e quais forem as demais oportunidades que os faça ganhar em cima do esforço e sacrifício do povo brasileiro e da destruição do Estado social e da soberania nacional. Por isso financiam seus representantes no Congresso e investem impiedosamente sobre a democracia brasileira, criando os mais perversos tempos, como esses anos que estamos vivendo no desânimo que toma conta dos que não têm altos salários garantidos até o fim da vida, mas que são indispensáveis para manter a máquina Brasil em funcionamento mesmo que capengando. São a imensa maioria dos brasileiros, assalariados, profissionais liberais, da economia informal, os pequenos e médios empresários, que mantém o país e o mundo funcionando.
Além disso, os partidos políticos progressistas, são os que mantém constante atenção nos direitos e proteção dos invisíveis e dos mais que invisíveis. A imensa maioria dos brasileiros entenderam a farsa do combate contra a corrupção, que através de condução irresponsável, e provavelmente mais que isso, atingiu um ou outro corrupto, deu-lhes vantagens nos processos e prejudicou assustadoramente empresas que são importante empregadoras e geradoras de PIB. Deve-se combater a corrupção e corruptos, e não destruir empresas, PIB e empregos. Vimos a Lava Jato soberba na pirotecnia parcial e um golpe disfarçado num vergonhoso processo de impeachment afundar o país no desemprego e assolar a economia. E ainda temos que ler e ouvir mentiras da poderosa mídia e de pessoas desinformadas que citam a tal herança maldita, contrariando absolutamente todos os índices oficiais, os registros das realizações no governo Dilma e o que estava público nas sessões do Congresso. Salafrários do Congresso travaram todas as condições da presidenta Dilma governar e resolver os problemas que eram facilmente solucionáveis. O Brasil tinha todas as condições para hoje estar bem, bastava que o Congresso fosse decente permitindo ao governo Dilma trabalhar.
O golpe aprofundou a crise política e desencadeou uma crise econômica sem precedentes. Sem resolver a crise política, a crise econômica não será resolvida. Sem Lula na disputa no pleito de outubro, a crise política jamais terminará. Quem não se sentir contemplado através das urnas não irá legitimar governo algum. Não se trata somente de Lula, trata-se de milhões de brasileiros, dentre os quais os mais de 54 milhões que elegeram Dilma Rousseff, mas tiveram seus votos desrespeitados e descartados por parlamentares do PSDB, PMD, DEM que estearam o desprezível golpe com a conivência de outros partidos políticos, do Judiciário e do STF. O STF é o nosso maior desalento, lançaram o país num clima de desamparo total fragilizando nossas estruturas pessoais. Isso atinge toda a estrutura motora de uma nação. Agora querem eleição sem a participação do candidato que tem a maior intenção de votos do povo? É imperativo que todos os partidos políticos que lançarem candidatos enfrentem Lula nas urnas, tenham ou não tenham hombridade e coragem, tornando a eleição com resquícios de democracia. Chegou a hora de sabermos se é verdade que Lula só fez bons governos porque recebeu o país “arrumado”. Vamos lhe entregar o país destroçado e esperar o resultado.
Esse desejo e tentativas de impedir a candidatura de Lula são inaceitáveis. Seria a ruptura total da democracia brasileira. O julgamento de Lula foi uma fraude. Portanto, Lula impedido de disputar a eleição seria uma fraude. Isso é muito injusto com o nosso povo e com a nossa nação. Há candidatos eleitos e pré-candidatos de partidos da direita para a eleição de 2018 que têm os nomes envolvidos em escândalos durante anos, porém, magicamente nunca se tornam alvo de processos rumorosos, nunca são investigados. Dos que “milagrosamente são investigados”, em 99% dos casos a investigação empaca, some, é arquivada. Curioso notar que nesses casos seria facilmente comprovado o crime e com fartas provas. E lhes é permitido disputar as eleições, são eleitos, assumem e cumprem seus mandatos. Por isso não admitimos falso moralismo quando se trata de Lula. No meio político não significa nada dizer que nunca foi alvo de denúncias e de processos. Ciro Gomes deveria saber disso.
Lembramos que foi justamente no governo de Lula que a PF e demais Instituições do Judiciário ganharam autonomia e expressivos investimentos. Lula depositou confiança nas Instituições e lhes promoveu incentivos e fortalecimento. E está aí, a PF e todo o judiciário decididos em investigar Lula e todos do PT numa constante perseguição, sempre com promessas de que não irão parar, pois servem aos que querem ter apenas governos de direita neoliberais. Enquanto se fazem de cegos e são lerdos quando é PSDB, PMDB, DEM ou outros partidos. Até mesmo quando são empresários e empresas não relacionados aos governos do PT e ao Lula. Só investigam quem pensam que pode ter algo que incrimine o PT e suas lideranças. Isso é um absurdo sem parâmetros. Toda essa crise criada pela direita deixou essa realidade mais do que clara e absorvida pela maioria do povo brasileiro e é percebida no mundo inteiro.
Desde o Mensalão, quando espantaram o mundo com a condenação sem provas, mas porque a literatura jurídica permitia, sofremos com o pior desrespeitos e ódio da direita que não sabe fazer oposição e não tem no DNA a democracia. Lideranças do PT foram injustiçadas pela Justiça e por uma parcela da sociedade. São até hoje. De nós essas lideranças continuam tendo a consideração e apreço que merecem. Na continuação das intenções iniciadas no Mensalão, investimento da Rede Globo que desde então, faz tudo para se “livrar” de Lula e do PT, Lula enfrenta perseguições midiáticas e jurídicas as quais foram indiscutivelmente intensificadas, apesar de Lula ser investigado faz uns 40 anos ou mais. O objetivo é acabar com Lula e com o PT. A campanha midiática e jurídica, com o apoio dos partidos golpistas é tão descarada que negaram ouvir uma testemunha que mostrou ter provas sobre ilícitos na Lava Jato. Ora! Onde foi parar o bordão que ninguém está acima da Lei? Lemos nos periódicos sobre falsificação de provas, sobre cerceamento de defesa, centenas de juristas respeitáveis denunciam desde o princípio os erros e lawfare nos processos contra Lula. Se com Lula é assim, imaginamos quando for contra nós, simples cidadãos. Mas porque essa determinação de prejudicar um político que fez tanto por esse país, pelo povo, e até por eles mesmos? Porque prejudicar e querer se livrar de um partido político tão necessário que abriga milhões de brasileiros, em sua imensa maioria gentes simples? Um partido super importante para a democracia. O que seria da democracia e do mundo sem partidos como o PT e os demais partidos de esquerda? Destruir o PT e Lula? Enfraquecer a esquerda? Não! Não podemos aceitar. É melhor morrer, não concordariam todos os que têm brios?
Portanto, se as demais Instituições falham, que o STF, STJ e o TSE façam agora o seu papel no resgate ao Estado de Direito e início do retorno da democracia. Se essas três instituições falharam até aqui, por favor! Não falhem mais!
Temos consciência de que a eleição não será democrática porque hoje vivemos num Estado de exceção, não temos democracia. Temos uma presidenta golpeada que deveria ter sido reconduzida ao seu cargo quando ficou claro que foi golpe. Teria sido justiça. Agora está difícil de acertarem mais ou menos o passo, como era antes, já que são conservadores. Não vamos aqui entrar na questão de luta de classes e do patriarcado. Que é exatamente o ponto central de toda a nossa luta progressista. Prosseguimos destacando neste manifesto que a eleição será a única tentativa que ainda temos de dar um passo para iniciar a restituição da democracia. Na verdade as eleições nunca foram democráticas no Brasil. Enquanto o oligopólio da comunicação bater nos candidatos e proteger um preferido, não serão eleições democráticas. A mídia baterá dia e noite nos candidatos de esquerda, distorcendo a realidade, publicando mentiras raramente desmentidas e quando são desmentidas é com notinhas de rodapé, muito raramente ocorre a leitura de uma nota em emissora de TV. Enquanto isso, o candidato que a Globo quiser ver eleito contará com apoio em todos os veículos de comunicação, das empresas mais poderosas e das Instituições.
Candidatos como Lula contam com as ruas, as redes sociais e as mídias progressistas, as quais também são criminalizadas e injustamente perseguidas pela direita, tendo seu trabalho extremante prejudicado. A união entre a grande mídia acaudilhada pela Globo, membros do Judiciário, partidos políticos, governo ilegítimo, outras Instituições, meios da sociedade e os poderosos do grande capital nacional e internacional, apóiam a fraude nos processos contra Lula e o golpe de Estado de 2016, determinados em manter Lula e o PT longe do Governo Federal, porque os governos petistas não permitiriam a destruição do Estado Social, não seriam entreguistas de riquezas naturais e protegeriam a soberania nacional. Onde estaria a democracia nessa correlação de forças? Por tudo isso, iremos lutar muito pela restituição do Estado de Direito antes do pleito e para Lula ter assegurado o direito de ser candidato. Por todos esses motivos, Ciro Gomes não precisa mais pedir para Lula desistir de ser candidato.
Soubemos através da mídia que no documento assinado por fundações e partidos que se situam no campo da esquerda para que se faça uma ampla frente de combate à direita, nada consta sobre o direito de Lula ser candidato, se esse direito não for defendido, não será defendida a democracia por essa frente. O pleito não será democrático, nos fazendo crer que a frente não estará lutando pelo retorno da democracia e fim do Estado de exceção no Brasil imposto por uma Ditadura Jurídica. Seja como for, a nossa militância é composta por milhares de cidadãos e reafirmamos não só apoio à candidatura de Lula, mas um combate sem trégua a quem se soma à direita repulsiva, para excluir Lula do direito de ser candidato e do direito do povo em votar na liderança de esquerda que reconhece ser o melhor para o Brasil.
Ressaltamos que Lula vem sendo reconhecido pelo direito de ser candidato e como o maior representante da esquerda deste país pelos pré-candidatos Manuela D’Ávila do PCdoB e Boulos do PSOL, por ambos empenhamos nosso respeito e simpatia.
A constante criminalização do PT, de Lula e da militância, dos Movimentos Sociais, da mídia progressista, da ideologia de esquerda, dos progressistas, disseminando mentiras e moralismo, encorajaram o desrespeito e a humilhação da direita contra a esquerda, plantando a discórdia e afastamento entre familiares, amigos, colegas de trabalho, nas relações sociais e comerciais. Na internet proliferam montagens, difamações e conceitos absurdos sobre a ideologia progressista e de esquerda, contra o PT, contra Dilma e Lula, contra várias lideranças e partidos de esquerda. As mídias como a Globo e principais revistas não fazem diferente do que tem na internet. É a indústria da difamação. É a injustiça e a intolerância instalada entre o povo brasileiro. E pessoas, como inclusive o Ciro Gomes, mentem descaradamente dizendo que Lula e o PT dividem o povo brasileiro. Mesmo assim, o PT e sua valorosa militância seguem na luta que continua por uma Brasil mais justo e igualitário.
A nossa determinação é sempre conquistar os objetivos pacificamente, independente do auto custo que pagamos com prejuízos emocionais e materiais. O desespero do desemprego, da fome, de golpes e fraudes que querem nos tirar da discussão e decisões sobre o Brasil que merecemos e pelo qual trabalhamos duramente para ter, automaticamente tomam conta e destroem nossas esperanças. O que vem depois disso, a história registra fartamente. A vida sempre nos exigiu a aplicação da lei da sobrevivência. Não iremos padecer sem lutar muito.
Ressalvamos a iniciativa desse manifesto pela importância de estarmos em alerta sobre mais esse instrumento de desqualificação de Lula como candidato, observado nas declarações do pré-candidato Ciro Gomes. Combateremos firmemente essas atitudes em Ciro e em todos que por ventura fizerem o mesmo. Encerramos com a convocação de todos os militantes das redes sociais e das ruas, dos partidos de esquerda, movimentos sociais e populares, professores, artistas, juízes pela democracia, médicos pela democracia e demais segmentos da sociedade, todas e todos, a apoiar este manifesto e lutarmos por uma eleição com princípios de democracia e pelo direito de Lula ser candidato, dando início na reconstrução da democracia e do Brasil.
21 de fevereiro de 2018.
O presente manifesto foi idealizado pelos 13 amigos militantes e eleitores de Lula, petistas filiados e não filiados que a resistência uniu e que assinam o manifesto e por ele são responsáveis: Inês Duarte Fernandes, Cleusa Slaviero, Eglê Kohlrausch, Rosa Maria Zucca de Aguiar, Amália Maria Queiroga, Fabiana Agra, Maria Olimpia Junqueira Mancini Netto, Maura Bezerra Vilar, Vanessa Goulart, Sonia Peres Naranjo, Ricardo Martins, Ívano Jorge de Castro Corrêa e Wilian Oliveira.
Inês Duarte Fernandes
Eletrotécnica – Escola Técnica Federal – Fortaleza-CE
Cleusa Slaviero
Jornalista e Editora – Curitiba-PR
Eglê Kohlrausch
Professora de Ensino Superior – Porto Alegre-RS
Rosa Maria Zucca de Aguiar
Cozinheira profissional e Pensionista – Recife-PE
Fabiana Agra
Advogada e Escritora – Picuí-PB
Amália Maria Queiroga
Professora e Artesã – Brasília-DF
Maria Olimpia Junqueira Mancini Netto
Economista aposentada – Marília-SP
Maura Bezerra Vilar
Psicóloga – João Pessoa-PB
Vanessa Goulart Assistente Social – Porto Alegre-RS
Sonia Maria Peres Naranjo
Terapeuta Holística – São Paulo-SP
Ricardo Martins
Engenheiro Mecânico – Salvador-BA
Ívano Jorge de Castro Corrêa
Empresário e Diretor Sindical de Eletrônica e Informática – Porto Alegre-RS
Wilian Oliveira Autônomo – Hemel Hempstead – Reino Unido
Atenção!
Quem desejar assinar o manifesto envia nome, profissão, cidade e estado para o e-mail: manifestodemocracia13@outlook.com
Maria Esther Torinho
Professora aposentada – Vila Velha-ES
Cleusa Maria Lima Martins
Autônoma – Moro em Itaperuna-RJ
Alex da Silva Damaceno
Militar da Marinha – Cabo Frio – RJ
Gledir Martins
Química – Florianópolis-SC
Nelson Sabbagh Delegado de Polícia – Curitiba-PR
Giuditta Ribeiro
Pesquisadora – Verona- Itália
Cristina Couto Musicista – Niteroi-RJ
Sandra Maria da Silva Matos
Autônoma – Torres-RS
José Renato Uchoa Professor – Site renatuchoa.com
Maria da Graça Carpenedo
Autônoma – Roma – Itália
Odete Maria Pottmaier Professora – Florianópolis-SC
Maria Áurea Ursulino
Bancária aposentada – Fortaleza-CE
Rita Maria de Medeiros Castro Economista. Funcionária Pública – Salvador-BA
Laerte Alberto Junior Professor Público Estadual disciplina de Sociologia – São Paulo-SP
Fernando Cezar Toledo Martins
Administrador – Curitiba-PR
Maria José de Oliveira.
Música . Aposentada – Curitiba-PR
Liane Fronza Pedagoga aposentada – Canoas-RS
Sergio Athayde Silva
Aposentado – Curitiba-PR
Ofélia Cerinéia Brochado Valinhos-SP
Walter Gadelha Ferreira Corretor de Seguros – Teresina-PI
Flavia Pires de Melo Aposentada – Maceió-AL
Neiva Maria Rogieri Caffaro Médica pediatra com formação em Saúde Pública e Homeopatia – São Paulo-SP
Liane Egg
Psicóloga – Curitiba-PR
Paulo Saba Arbache Psicólogo clínico e psicoterapeuta – Juiz de Fora-MG
Delza Maria Frare Chamma Supervisora de Ensino aposentada – Campinas-SP
Maria Antônia Calobrizi
Aposentada – Pederneiras-SP
Selen Alves Barreto
Secretária Executiva – Salvador-BA
Roberto Carlos da Rocha
Frentista – Santo Amaro da Imperatriz- S-C
Armando Rodrigues Coelho Neto
Delegado da Polícia Federal aposentado.
Rep. Associação Até. 5º – Delegados da PF pela Democracia
Fábio José Vieira
Ex-Bancário BB, Aposentado – Itanhomi-MG
Sheila Grecco Historiadora, jornalista e empresária – São Paulo-SP.
Maria Antônia Calobrizi
Aposentada – Pederneiras-SP
Vera Nilce Cordeiro Correa
Economista – Rio de Janeiro-RJ
Marita Brilhante Jornalista e estudante de Medicina – UFPB – João Pessoa-PB
Francisca Simone de Castro Alves Nepomuceno.
Professora/Especializada Gestão Escolar – Fortaleza-CE
Maria de Nazaré Coelho Antero
Pedagoga – Fortaleza-CE
Glay Canedo Arigoni Artesã – Porto Alegre-RS.
Edna Maria Melo de Pontes
Jornalista – Fortaleza-CE
Maria Jose dos Santos Rego
Aposentada – Justiça Federal de Goiás
Maria do Carmo Rodrigues
Aposentada do MS – Catarina-CE
Mary Simonette M. da Silva
Arquiteta e Analista de Sistemas – Rio de Janeiro-RJ
Ritacy de Azevedo Teles
Professora – Fortaleza-CE
Rosângela Paula Lima
Funcionária Pública – Iraí-RS
Cláudia Santiago Alves Carvalhais Autônoma – Governador Valadares-MG
Iara Marisa de Lima
Funcionária Pública – Panambi-RS
José Júlio Valente Médico Veterinário – Porto Alegre-RS
Milton Junqueira da Silva
Aposentado – Santos-SP
Reinaldo Bordon Carletti Fomentador de negócios – São Paulo-SP
Angela Maria Kimico Kinzu
Bancária aposentada – Praia Grande-SP
Silvia A. Raposo Psicóloga e pedagoga – Bauru-SP
William Lima
Engenheiro Eletrônico – Fortaleza-CE
Terezinha Dulce dos Santos Silva
Assistente Social – Bauru-SP
Antonio Carlos Pedro Gestor cultural – São Paulo-SP
Marli Moreira Heleno Dutra Professora de História – Santana dos Montes-MG
Wilton Darleans dos Santos Cunha
Professor Doutor da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer – Rio de Janeiro-RJ
Maria Marta de Castro Guerra Advogada – Natal-RN
Denise Ap. Refundini Castellani
Professora – Santo André-SP
Ricardo Simões Gonçalves
Químico – São Paulo-SP
Rosana Margarete Felipe
Psicóloga – Araraquara-SP
Maria do Carmo Lourenço
Jader Martins Engenheiro e professor – PhD
Eliza Faganello Adm. do lar – Florianópolis-SC
Diego Machado da Silva Produtor Audiovisual – São Paulo-SP
Mateus Silva Ferreira
Professor aposentado – Vitória-ES
Júlio Bartzen Técnico em Química – Taquara-RS
Zora Motta Arquiteta – Rio de Janeiro-RJ
Maria Brezensky Atriz e professora – Niterói-RJ
Vânia Grossi
advogada – araçatuba-SP
Priscila Niccoli Presotto
Professora primária e Decoração – São Paulo-SP
Cláudia Mortari Schmidt Professora – Curitiba-PR
Jurandy Rodrigues Professor aposentado – Laguna-SC
Elson Almeida Stecher
Analista de Sistemas – São Paulo-SP
Eugênio Maria dos Santos Teixeira Servidor Público Federal – Natal-RN
Helena Bezerra de Sousa Lee
Hotelaria – Paraty-RJ
Simon Christopher Lee
Músico – Paraty-RJ
Maria Augusta de Mattos
Funcionária Pública Federal aposentada – Porto Alegre-RS
Katia Lucia Vieira
Médica aposentada – Florianópolis –SC
Tereza Maria de Lourdes Andrade
Publisher – Rio de Janeiro-RJ
Sebastiana Diniz
Paulo Cesar da Silva Funcionário Público Estadual – Tremembé-SP
Marcelo dos Santos Ribeiro Professor de Educação Física – Goiânia- GO
Maria da Piedade “dadinha” P. dos Santos Aposentada da UNESP – Guaratinguetá-SP
Carlos Cruz da Silva
Professor – Rio de Janeiro-RJ
Guilherme Coutinho – Jornalista
Vera Pereira Socióloga – IFCS-UFRJ – Rio de Janeiro-RJ
Monica Fernandes
Sandra Maura Sampaio Ribeiro
Presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Camaquã/RS
Comerciária – Camaquã-RS
Claudio Calmo Ativista da Livre Comunicação Alternativa – Porto Alegre-RS
Lya Edson Aposentada – Rio de Janeiro-RJ
Elane F Souza Gonçales
Psicanalista – Campinas-SP
Shyrley Hübner Jornalista – Rio de Janeiro-RJ
Wagner Marins
Gerente Administrativo – São Paulo-SP
Ailton Francisco da Silva Aposentado – Recife-PE
Maria das Graças Piccolo Zuany Professora Universitária aposentada – Vila Velha-ES
Danielle Tristão
Publicitária – Rio de Janeiro-RJ
Eide Isabel Zerbeto Socióloga e professora – São Bernardo do Campo-SP
Désirée Oberst Professora – Curitiba-PR
Daniela Marques Andrade
Professora – Salvador-BA