Pequim, China – Na tarde do dia 17 de abril, a Câmara de Comércio de Desenvolvimento Internacional Brasil-China (CCDIBC), em parceria com a Base de Transformação de Resultados em Tecnologia Médica da Academia Nacional (Zhongguancun) Torch de Inovação Científica e Tecnológica (“Base Médica Torch”) e com a Base Industrial de Biomedicina do Parque de Alta Tecnologia de Zhongguancun, em Daxing (“Base de Biomedicina”), realizou com sucesso o “Encontro Brasil-China de Conexão para Transformação de Resultados em Tecnologia Médica”.
O encontro teve como objetivo aproveitar a ampla rede comercial e os abundantes recursos de mercado da CCDIBC no Brasil para ajudar as empresas locais a enfrentarem os desafios impostos pelo aumento das tarifas dos EUA e, assim, ampliar canais de mercado internacional com foco no Brasil.
Estiveram presentes no evento o presidente da CCDIBC, Sr. Fabio Hu, o vice-presidente Edenilson Sebastiao Cazula, e o diretor da Grande China, Gong Peng. Representantes de empresas do parque com interesse na expansão para o mercado brasileiro, como Minhai Biotech, Shuimu Tianpeng, Honghu Gaoxiang e Xiji Biotech, também participaram.
Durante o evento, o diretor do Departamento de Serviços Empresariais da Base de Biomedicina, Zhang Siyuan, apresentou em detalhes o desenvolvimento industrial da base, suas vantagens em talentos e as necessidades das empresas locais em internacionalização, permitindo aos participantes uma compreensão mais aprofundada sobre o ecossistema do parque.
Em seguida, Du Jiangchun, da Base Médica Torch, destacou os serviços disponíveis para apoiar a internacionalização das empresas do parque, como conexão com recursos no exterior, assistência na exportação de produtos e apoio à transformação de resultados tecnológicos, oferecendo suporte sólido ao desenvolvimento internacional das empresas.
O presidente Fabio Hu ressaltou que o Brasil, sendo a maior economia da América do Sul, possui um mercado vasto com 215 milhões de habitantes e cerca de 100 milhões de classe média. O país mantém políticas comerciais abertas com a China, sem barreiras significativas, e apresenta margens de lucro atrativas. No entanto, também enfrenta desafios como um sistema tributário complexo, altos custos de conformidade e rigorosas exigências regulatórias para medicamentos e dispositivos médicos, incluindo ensaios clínicos localizados e prazos de aprovação que podem chegar a 2-3 anos. Ele afirmou que a CCDIBC, com seus recursos e conexões acumulados ao longo dos anos, está pronta para ajudar as empresas do parque a se conectarem com distribuidores, parceiros locais e órgãos governamentais, abrindo canais eficientes de acesso ao mercado.
Na sessão de networking, os representantes das empresas apresentaram suas principais tecnologias e produtos, além dos desafios enfrentados no processo de internacionalização. O debate foi acalorado e dinâmico, com todos buscando estratégias eficazes para explorar o mercado brasileiro.
No futuro, as três partes continuarão trabalhando juntas para construir uma plataforma de internacionalização cada vez mais sólida, integrando recursos e fortalecendo a cooperação com organizações internacionais. O objetivo é ajudar as empresas do parque a se integrarem profundamente ao ecossistema global de biomedicina e, assim, destacar a força da indústria biomédica chinesa no cenário internacional, contribuindo com inteligência e soluções chinesas para a saúde global.