Aeroporto de Congonhas testa câmeras de reconhecimento facial

Objetivo é agilizar o embarque de passageiros e facilitar a comprovação de identidade nos aeroportos. Apenas uma companhia aérea está participando dos testes e utiliza a tecnologia em apenas alguns voos.

O governo federal iniciou nesta terça-feira (15) um projeto piloto com câmeras de reconhecimento facial no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da cidade de São Paulo. O teste também é feito no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

O reconhecimento facial é uma tentativa de agilizar o embarque de passageiros e facilitar a comprovação de identidade nos aeroportos.

Por ser um projeto piloto, apenas uma companhia aérea está participando dos testes em Congonhas e utilizando a tecnologia em apenas alguns voos.

Tudo é feito por um aplicativo. O passageiro que aceita participar fornece CPF e uma foto. O aplicativo cruza as informações com bancos de dados do governo federal e faz o cadastro da pessoa.

“Eu achei bem tranquilo. Eu acho que a companhia aérea tem que reconhecer, sim. A gente foi pego de surpresa. Achei muito interessante e acho que tem grande possibilidade de vingar. É uma forma mais segura de saber quem está embarcando no aeroporto”, opinou a passageira Ana Santos.

O objetivo é que, no futuro, os passageiros façam isso por meio de aplicativos das companhias aéreas, antes de sair de casa.

Depois, o passageiro não precisaria mais apresentar o cartão de embarque e um documento de identidade. Em vez disso, totens com leitores digitais farão o reconhecimento facial dele em dois momentos: na entrada da sala de embarque e antes do acesso à aeronave.

“E então o passageiro fica sem aquela preocupação de ‘nossa perdi meu documento, nossa, meu celular está com bateria?’. Não, eu tenho meu rosto”, explicou Fabiana Todesco, diretora da secretaria de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura.

“Agrega em eficiência e rapidez no processo de entrada nas área seguras. Nesse cenário de pandemia, o projeto traz mais uma facilidade. Ele evita o contato com qualquer terceiro e a manipulação de documentos por outras pessoas. Então, nesse momento, o projeto inclusive atende questões sanitárias”, explicou Brenno Sampaio, superintendente de relacionamento com clientes do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Fonte: G1